segunda-feira, 26 de abril de 2021
sábado, 24 de abril de 2021
sexta-feira, 23 de abril de 2021
quarta-feira, 21 de abril de 2021
terça-feira, 20 de abril de 2021
sexta-feira, 16 de abril de 2021
956 O TIGRE E O DRAGÃO (Wo Hu Cang Long, China, 2000)
956 O TIGRE E O DRAGÃO (Wo Hu Cang Long, EUA/Hong-Kong/China/Taiwan, 2000) Direção: Ang Lee Roteiro: Hul-Ling Wang, James Schamus, Kuo Jung Tsai, baseado no livro de Du Lu Wang Elenco: Chow Yun Fat, Michelle Yeoh, /hang Ziyo, Chen Chang, Sihung I ung, Pei-pel Cheng, Fa Zeng Li, Xian Gao, Yan Hai, De Ming Wang, Li-Li Li, M I Ying Huang, Jin Ting Zhang, Rei Yang, Kai Li Oscar: Taiwan (melhor filme estrangeiro), Timmy Yip (direção de arte) Peter Pau (fotografia), Tan Dun (música) Indicação ao Oscar: William Kong, Ii Kong Hsu, Ang Lee (melhor filme). Ang Lee (diretor), Hul-Ling Wang, James Schamus, Kuo JungTsal (roteiro), Tlmmy Yip (figurino), Tini Squyres (edição), Jorge Calandrelli, Tan Dun, James Schamus (canção) O diretor Ang Lee disse que sua intenção com O tigre e o dragão era simplesmente fazer o melhor filme de artes marciais possível. O sucesso artístico e a popularidade do resultado indicam que ele conseguiu. A partir de um roteiro do seu colaborador de longa data James Schamus, que se baseou em contos do folclore chinês para criar o híbrido de ação/fantasia/romance, Lee reuniu um elenco internacional de superestrelas de ação asiáticas que também tinham os talentos artísticos necessários para deixar fluir a história. Lee também tomou uma decisão brilhante ao recrutar o famoso coreógrafo de lutas Lee Wu-PIng, um pioneiro no mundo das artes marciais. Inspirado no caráter físico do teatro chinês, Wu-Ping Ignora as leis da física, içando os atores em cabos para que possam lutar no topo das árvores, correr sobre a água como pedras que tocam sua superfície, subir paredes correndo e, várias vezes, combater em pleno ar. Para platéias ocidentais, talvez não acostumadas com esses bales aéreos, a visão da perseguição a pé da cena de abertura sobre os telhados de um vilarejo em uma noite de lua cheia se mostrou imediata c iiresistivelmente atraente. Chow Yun Fat, Michelle Ycoh e a relativamente iniciante Zhang Ziyo lidam com facilidade com a exigência física sobrenatural de seus papéis, mas sua atuação nunca fica aquém das cenas de ação impressionantes. De fato, uma das razões pela qual O tigre e o dragão se tornou tão sensacional foi a atenção dada no filme à trama e ao desenvolvimento dos personagens, duas raridades mesmo para o mais ambicioso dos filmes de artes marciais, que tipicamente enfatizam truques e seqüências de luta mais do que a atuação. Chow Yun Fat é um guerreiro em busca de uma espada toubada, a Dragão Verde. Auxiliado na busca por Ycoh, seu ex-amor, ele descobre que o roubo da espada por Zhang Zlyo está ligado a questões antigas de honra e vingança e obscurecido por elas. Mesmo com todos os truques contra a gravidade e os surtos de violência, Lee mantém com firmeza o foco sobre os três personagens centrais, cujas filosofias sobre a utilidade de lutat e derramar sangue foram moldadas ao longo de suas trajetórias de vida radicalmente diferentes. Uma corrente subjacente fortemente feminista também permeia O tigre c o dragão, adicionando outra camada de inteligência ao filme. Os vários personagens femininos utam por razões diferentes, mas a maioria deles parece lutar por respeito em um mundo dos homens. Tendo fugido de casa, a pequena Zhang, passando-se por um guerreiro, se descobre sendo atacada em uma estalagem por vários guerreiros truculentos. Lee transforma em piada a inevitável surra aplicada às dúzias de aspirantes a agressores, como uma variação hlpercinética da velha luta de bar. Mas parte da resposta apaixonada e exagerada de Zhang parece se originar do ressentimento antigo de acreditar que ela seria desprezada, ao invés de respeitada (ou temida) como um oponente formidável, se soubessem que é uma mulher. Lee modula cada cena do filme com nuance e sensibilidade semelhantes. Suas seqüências de luta se desenrolam tanto como embates psicológicos quanto como lutas de espada, com confrontos entre Inocência e experiência, paz e raiva. Ainda assim, Lee deixa espaço para leveza e poesia visual, alcançando um raro equilíbrio entre excitação, beleza, humor e inteligência. (1001 FILMES PARA VER ANTES DE MORRER 965)
domingo, 11 de abril de 2021
quinta-feira, 8 de abril de 2021
terça-feira, 6 de abril de 2021
domingo, 4 de abril de 2021
sábado, 3 de abril de 2021
sexta-feira, 2 de abril de 2021
quinta-feira, 1 de abril de 2021
PROFESSOR POLVO (My Octopus Teacher, África do Sul, 2020)
Craig Foster é um cineasta sul-africano que ama a natureza. Ama
andar por florestas, conhecer animais e, principalmente, ama mergulhar. Durante
um desses mergulhos em uma praia próximo de sua casa, ele conhece um polvo com
um senso de sobrevivência e inteligência inusitados. Craig, então, decide
voltar ao local todos os dias e fazer o animal se acostumar com sua presença
ali. Ao longo do tempo, ambos desenvolvem uma convivência pacífica em meio a um
belíssimo coral de algas.
“Professor
Polvo” é um documentário extremamente simples. Não há fontes nem entrevistas
diversas, apenas um individuo contando a sua história de como criou uma amizade
inesperada com um polvo. E como esta convivência lhe ensinou bastante sobre a
vida e a lidar com alguns de seus problemas pessoais.
Ao longo
da narrativa temos imagens belíssimas das vezes em que Craig mergulhava à
procura do amigo polvo. Cenas curiosas que nos apresenta um animal extremamente
inteligente e a cada instante mais e mais interessante.
A maneira
como Craig relata sua aventura é tão cheia de coração, amor e carinho que é
impossível não sentir afeto e empatia. É a vida real sentida e vivida com
intensidade e fervor, e de onde podemos aprender bastante através de minuciosos
detalhes – observar é o segredo.
“Professor Polvo” é uma dessas pérolas que achamos na Netflix.
Um filme belo, afetuoso e espirituoso que emociona pela simplicidade de uma
história singela e afetiva. Recomendado!
My
Octoupus Teacher/África do Sul – 2020
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TERROR 2018 10 O SACRIFÍCIO DO CERVO SAGRADO Marcos Brolia 15/02/2018 Bizarrice da vez de Yorgos Lanthimos disfarçada de thrille...