sexta-feira, 23 de março de 2018

O REI DO SHOW (The Greatest Showman, EUA, 2017)


Direção: Michael Gracey
Sinopse:
De origem humilde e desde a infância sonhando com um mundo mágico, P.T. Barnum (Hugh Jackman) desafia as barreiras sociais se casando com a filha do patrão do pai e dá o pontapé inicial na realização de seu maior desejo abrindo uma espécie de museu de curiosidades. O empreendimento fracassa, mas ele logo vislumbra uma ousada saída: produzir um grande show estrelado por freaks, fraudes, bizarrices e rejeitados de todos os tipos.

quinta-feira, 15 de março de 2018

ANIQUILAÇÃO (Annihilation, EUA, 2018)


TERROR 2018 17 ANIQUILAÇÃO
Marcos Brolia 13/03/2018

Um perturbador sci-fi “muito intelectual” e “muito complicado” que Hollywood esnobou

Muito se questiona sobre a qualidade das produções originais Netflix quando se trata de longas metragens. Parece que o serviço não consegue, quando se trata de um filme direct-to-streaming, produzir, bancar, escolher e/ou distribuir de uma forma tão assertiva quanto suas séries. Talvez Aniquilação seja a virada de jogo. Não só para a Netflix, como para toda indústria cinematográfica, uma vez que mais uma vez, como fizera com The Cloverfield Paradox, a Paramount Pictures resolveu apostar no lançamento mundial direto no catálogo, ao invés de levá-lo para as salas de cinema, com exceção a um circuito pequeno nos EUA e na China, onde a empresa de Los Gatos não possui seu produto. A decisão não é tanto estratégica e de relacionamento, e na verdade surgiu por conta das famosas “diferenças criativas”, uma vez que rolou uma briga feia entre David Ellison, financiador da Paramount, com o produtor Scott Rudin, porque o homem do dinheiro exigiu mudanças no filme após uma pobre recepção nas exibições teste, alegando ser “muito intelectual” e “muito complicado”, e bem, sabemos o nível do público que vai ao cinemas atualmente. Rudin defendeu com unhas e dentes o corte final do diretor e roteirista Alex Garland, e no fim das contas, o estúdio resolveu vender os direitos de distribuição mundial para a Netflix e cancelou seu lançamento nas telonas. De fato, Aniquilação É um sci-fi intelectual e complicado, principalmente quando chega ao seu terceiro ato mind blowing, bizarro e perturbador, uma experiência sinestésica ousada e difícil de digerir, que dada suas devidas proporções, tem lá um quê do final de 2001 – Uma Odisseia no Espaço, no sentido de incomodar o espectador numa explosão lisérgica de som, brilho e imagem, além de durante toda a projeção, investir em doses cavalares de ciência, física, biologia, genética e filosofia, mesmo que de botequim, muitas vezes. Na produção de altíssima qualidade, com orçamento de 40 milhões de dólares, Garland – que em seu CV tem filmes como ExtermínioSunshine – Alerta Solar, Dredd e Ex-Machina: Instinto Artificial (o qual foi indicado ao Oscar de Melhor Roteiro Original) – se valeu de uma adaptação livre da novela homônima de Jeff VanderMeer, primeiro livro da trilogia “Southern Reach”, e um elenco de estrelas, encabeçado por Natalie Portman, e que também conta com Oscar Isaac, Jennifer Jason Leigh e Tessa Thompson. A trama se inicia com um meteoro chegando à Terra, caindo próximo a um farol, e cobrindo toda a região, que foi denominada de Área X, com um fenômeno chamado Brilho, formando uma cúpula orgânica em plena expansão territorial. Dentro do campo afetado pelo Brilho, uma espécie de anomalia dimensional extraterrestre começa a alterar tudo em seu interior, recodificando geneticamente o DNA de plantas, animais e do grupo militar enviado para investigá-lo. Todo mundo que entrou no local, nunca conseguiu voltar. Exceto Kane (Isaac), militar e marido da ex-soldada e agora professora de biologia, Jane (Portman), único que consegue escapar de dentro do Brilho, e está sofrendo de falência múltipla dos órgãos e intensa hemorragia interna ao voltar para casa depois de um ano de seu desaparecimento. Daí pra frente, Jane e um grupo de mulheres cientistas liderados pela Dra. Ventress (Leigh – péssima por sinal) resolvem entrar dentro da Área X e descobrir o que raios há por lá, e uma cura para o marido, numa missão quase suicida. Com uma intrigante atmosfera de suspense – sendo que a trilha sonora de Geoff Barrow e Ben Salisbury tem uma participação primordial, principalmente no tal terceiro ato – Aniquilação, apesar de seus tropeços, de forma minimalista e cheia de mistérios vai prendendo o espectador com arroubos do mais puro terror quando descobrimos alguns efeitos da transformação genética no local, que evoca desde o melhor do terror alienígena de John Carpenter a O Enigma do Horizonte, o terror cósmico à lá  H.P. Lovecraft, a ficção científica de Tarkovsky e pitadas de body horror, incluindo efeitos devastadores nos próprios seres humanos e nos animais, com destaque para um abominável urso mutante, que dá as caras em uma escura sequência de terror primal, tenso e gráfico. Vale nota também para o design de produção, por transformar o ambiente dentro do Brilho em uma pesadelo tétrico de fauna e flora, criando algumas deformações e assimilações deveras originais, visualmente belas e repulsivas ao mesmo tempo, diferente de tudo que tenhamos visto na ficção-científica de horror recente. E destaque para a coragem do diretor/roteirista e produtor em bater o pé, jogar o maniqueísmo às favas e manter seu plot twist final, mesmo que seja previsível – uma tatuagem denuncia – e tampouco original, e que lhes custaram uma sorte melhor nas telas grandes. Aniquilação é uma experiência surreal interessantíssima e fora da curva num mundo cinematográfico absurdamente pasteurizado, onde segundo os manda-chuvas, nós, reles mortais, não temos capacidade de absorver filmes “intelectuais” e “complicados” e somos obrigados a ver nas telas apenas o cinemão pipoca massificado. Mas ainda bem que vivemos em uma nova realidade onde os serviços de streaming ganham cada vez mais força, e que talvez, esse velho modelo de negócio arcaico e pensamento limitado hollywoodiano de estúdios e produtores, possa estar caminhando para o substantivo que dá nome ao filme.
4 cúpulas orgânicas brilhantes para Aniquilação

FONTE: http://101horrormovies.com.br/review-2018-17-aniquilacao/

quarta-feira, 14 de março de 2018

CONTOS DA CRIPTA 4ª TEMPORADA (TALES FROM OF CRYPT, EUA,1992)


4ª Temporada (1992)

04x39. None but the Lonely Heart (Somente um Coração Solitário)
Um homem que só se casa com mulheres mais velhas para ficar com seu dinheiro se vê perseguido por suas conquistas
Ator e diretor: Tom Hanks

04x40. This'll Kill Ya (Isto Matará Você)
Um grupo de cientistas trabalha em um projeto que busca desenvolver a cura definitiva para todas as doenças.
Atriz: Sônia Braga.

04x41. On a Deadman's Chest (No Peito de um Homem Morto)
Uma estrela do rock, que despreza a mulher do seu companheiro de banda, tem seu rosto tatuado em seu peito e por mais que tente não consegue apagá-la
Atriz: Tia Carrere

04x42. Seance (Sessão de Espiritismo)
Dois vigaristas tentam enganar um magnata rico. Mas quando este morre acidentalmente os dois tentam aplicar o golpe em sua viúva.

04x43. Beauty Rest (Concurso Desejado)
Uma modelo resolve matar sua rival para ganhar um misterioso concurso de beleza

04x44. What's Cookin (O Que estão a Cozinhar)
Um casal que está com seu restaurante à beira da falência veem sua situação melhorar quando seu funcionário passa a preparar deliciosos bifes.

04x45. The New Arrival (A Nova Chegada)
Um arrogante psicólogo infantil recebe uma ligação em seu programa de rádio de uma mãe que pede ajuda para corrigir o comportamento de sua filha.

04x46. Showdown (Showdown)
No faroeste, um caubói descobre que era errada a sua ideia de ter escapado vivo de uma armadilha feita por seus inimigos há mais de um século atrás.

04x47. King of the Road (Rei da Estrada)
Um corredor chantagista não imagina o que lhe acontecerá quando disputa uma corrida com o pai de sua amante.
ATOR: Brad Pitt

04x48. Maniac at Large (Um Maníaco a solta)
Uma bibliotecária é obrigada a ficar trabalhando após o expediente noturno. Alguns ruídos e situações a fazem acreditar que um maníaco homicida está bem próximo dela.
DIRETOR: John Frankenheimer

04x49. Split Personality (As Gêmeas)
Um homem que sempre teve a fantasia de namorar irmãs gêmeas realiza seu sonho quando encontra duas irmãs milionárias.
Ator: JOE PESCI

04x50. Strung Along (A Marionete)
Um manipulador de marionetes aposentado começa a desconfiar que sua jovem esposa o está traindo.

04x51. Werewolf Concerto (O Concerto do Lobo)
Um lobisomem está assassinando os hóspedes de um resort, porém o gerente do local contrata um caçador para solucionar este problema.
ATOR: Thimoth Dalton

04x52. Curiosity Killed (A Curiosidade Mata)
Dois casais de idosos resolvem acampar quando uma das idosas começa a suspeitar que estão tramando para matá-la.

AMOR E AMIZADE (Love & Friendship, 2016)


domingo, 11 de março de 2018

JUMANJI BEM-VINDO À SELVA Jumanji Welcome to the Jungle, EUA, 2017)


JUMANJI (EUA, 1995)


Sinopse: Em 1869, dois garotos apavorados enterram um baú e, cem anos depois, o filho de um empresário descobre que dentro dele há um jogo chamado Jumanji. Quando começa a jogar com uma amiga, ele logo é penalizado a ficar na floresta até que alguém tire cinco ou oito. Como na jogada seguinte ela é atacada por morcegos, em virtude de seu posicionamento no tabuleiro, o jogo é interrompido e ele imediatamente fica preso dentro de Jumanji. Mas, vinte e seis anos depois, duas crianças começam a jogar e uma acaba libertando-o. Porém, a única forma de deixar tudo como antes é terminar a partida, mas para isto é preciso achar a participante da partida de 1969. Juntos eles enfrentam perigos, que surgem a cada jogada, e enquanto o jogo se desenrola a cidade se transforma em um caos, pois animais selvagens, plantas assassinas e até um caçador de pessoas saem do tabuleiro e vão permanecer enquanto o jogo não findar.

sexta-feira, 9 de março de 2018

THE LODGERS (2017)


TERROR 2018 13 THE LODGERS
Marcos Brolia 26/02/2018

Terror sobrenatural gótico direto da Irlanda, com todo aquele aparato básico do gênero

Histórias de fantasmas com pegada gótica vitoriana. Definitivamente essa premissa é um terreno fértil para o cinema de terror. E foi exatamente utilizando essa pegada, que o diretor e roteirista Brian O’Malley, o mesmo do ótimo Aprisionados, retorna ao gênero com The Lodgers. A produção irlandesa aposta em todo o aparato e misé-en-scene desse tipo de história para causar a atmosfera do medo sobrenatural: uma gigantesca e decadente casa mal-assombrada, metida no meio de uma floresta lúgubre cheia de árvores retorcidas e um lago pantanoso em um vilarejo abandonado na Irlanda rural da década de 20, habitada por um casal de jovens irmãos gêmeos que são vítimas de uma antiga maldição. Pano de fundo para toda a construção do clima tétrico que permeia a vida dos irmãos Rachel (Charlotte Vega) e Edward (Bill Milner), que acabam de completar 18 anos, vivendo sozinhos após o aparente suicídio dos pais, tendo de conviver sob os mandamentos de três estritas regras, que mantém afastada uma presença maligna que assedia a família há gerações: 1) estar na cama à meia-noite/ 2) não permitir a entrada de estranhos; 3) nunca abandonar o local, mantendo-se sempre juntos, correndo o risco de colocar a vida do outro em perigo. A fita já começa com Rachel adormecendo a beira do lago, perdendo a noção de tempo e voltando correndo para casa, violando a “regra da meia-noite”, exatamente na noite anterior em que ambos completam a maioridade. Daí pra frente, veremos, pouco a pouco, o casal de irmãos, principalmente Edward, sendo afetado e possuído cada vez mais pela influência da força funesta que reside no local, mantida presa em um porão inundado da mansão caindo aos pedaços. Isso enquanto as economias da família definham, sendo pressionados por Bermingham, um advogado da Inglaterra, vivido por David Bradley – mais conhecido por ser um dos Doutores de Doctor Who, o Walder Frey de GoT e Abraham Setrakian de The Strain – para vender a propriedade e sanar as dívidas, e Rachel se apaixonar por Sean (Eugene Simon), que acabara de voltar para o vilarejo após lutar na Primeira Guerra pela Inglaterra e perder uma perna, sendo considerado traidor pelos demais locais. Aos poucos, O’Malley se vale de todos os recursos possíveis do feijão com arroz desse tipo de filme, mantendo uma crescente de suspense, as aparições das “criaturas” e tentando trabalhar a dualidade da relação entre os irmãos – o crescimento do comportamento psicótico de Edward, principalmente em realizar o que ele chama de “consumação” com Rachel, seguindo as tradições familiares feitas por todos os ascendentes – também irmãos gêmeos, detalhes – e o desejo da menina em se livrar daquele local e todo o terror e angústia que ele proporciona. Calcado no horror sobrenatural psicológico, em nenhum momento The Lodgers faz o serviço sujo de ser extremamente didático e pegar na mão do espectador para lhe explicar tudo detalhadamente, deixando muito na especulação e na imaginação do público, sem se preocupar em esmiuçar quem são aquelas presenças fantasmagóricas sinistras e como, ou por quê, tudo começou, deixando simplesmente na conta do fantástico e da suspensão da descrença. Além de se aproveitar de um quê de J-Horror para ilustrar os espíritos saindo da água e abusando do CGI. O’Malley acerta em manter muitas perguntas sem respostas, escalar muito bem a atmosfera gótica e seu dramas humanos e de relacionamento como pano de fundo, excelente fotografia sóbria e trilha sonora, e ainda por cima nos entrega uma das mais belíssimas cenas do cinema de terror vistas recentemente, quando finalmente somos transportados para o interior daquele porão que vemos transbordando água desde o começo do filme. The Lodgers não inventa moda, é um entretenimento sobrenatural honesto, muito bem ambientado e desenvolvido, que se atém a fórmula de um típico filme de fantasma made UK, nas mãos de um nome para bem se ficar de olho.
3 pássaros pretos para The Lodgers
FONTE: http://101horrormovies.com.br/review-2018-13-the-lodgers/

O HOMEM QUE INVENTOU O NATAL (The Man Who Invented Christmas, 2017)


sexta-feira, 2 de março de 2018

O MAIOR ESPETÁCULO DA TERRA (The Greatest Show on Earth, EUA, 1952)


OSCAR MELHOR FILME 1953

Direção: Cecil B. DeMille
Sinopse:
O megalomaníaco empresário Brad Braden (Charlton Heston), proprietário de um circo chamado ”Ringling Brothers and Barnum & Bailey”, deseja organizar mais uma temporada de sucesso. Para isso, ele contrata um famoso trapezista conhecido como “O Grande Sebastian” (Cornel Wilde). Porém, Braden e Sebastian logo se tornam rivais, pois disputam o amor da também trapezista Holly (Betty Hutton). Enquanto isso, Braden precisa cuidar de toda sua trupe, que inclui um procurado pela polícia que agora se apresenta como palhaço (James Stewart) e um domador de elefantes cruel (Lyle Bettger).

quinta-feira, 1 de março de 2018

INFERNO Nº 17 (Stalag 17, EUA, 1953)


Direção: Billy Wilder
Sinopse:
Dois prisioneiros tentam escapar de um campo de concentração nazista e são mortos após serem descobertos. As suspeitas entre os sobreviventes recaem sobre um cínico sargento americano, que costuma trocar favores com os guardas por pequenos luxos.