sábado, 22 de dezembro de 2012

A ILHA DO DR MOREAU (EUA, 1996)



Direção: John Frankheimer
Sinopse: Terceira versão (1ª versão em 1933, 2ª em 1977) do romance de H.G. Wells que conta história de um homem que sobrevive a um acidente de avião na costa do Pacífico Sul, é resgatado por um jovem e levado até a ilha de cientista chamado Dr. Moreau, em cujo laboratório faz experiências genéticas bizarras com homens e animais.

CURIOSIDADES:
MARLON BRANDO
Marlon Brando estreou em Espíritos Indômitos (The Men), em 1950. Fez dezenas de filmes, entre eles O Poderoso Chefão (1973) e O Último Tango em Paris.
Ganhou duas vezes o Oscar de melhor ator: em 1954, por Sindicato dos Ladrões, e em 1972, por O Poderoso Chefão. Mas recebeu sete indicações: por Uma Rua Chamada Pecado (1951); por Viva Zapata! (1952); por Júlio César (1953); por Sindicato de Ladrões (1954); por Sayonara (1957); por O Poderoso Chefão (1972) e por O Último Tango em Paris (1973). Também foi indicado ao Oscar de melhor ator coadjuvante em 1989, por Assassinato sob Custódia.

FIMOGRAFIA:
2006 – Superman – o retorno
2001 - A Cartada Final (Score, The)
1998 - Loucos pelo Dinheiro (Free money)
1997 - O Bravo (Brave, The)
1996 - A Ilha do Dr. Moreau (Island of Dr. Moreau, The)
1995 - Don Juan de Marco (Don Juan deMarco)
1992 - Cristóvão Colombo - A Aventura do Descobrimento (Christopher Columbus: The Discovery)
1990 - Um Novato na Máfia (Freshman, The)
1989 - Assassinato sob Custódia (A Dry White Season)
1980 - A Fórmula (Formula, The)
1979 - Apocalypse Now (Apocalypse Now)
1979 - Raoni (Raoni: The Fight for the Amazon)
1978 - Superman - O Filme (Superman)
1976 - Duelo de Gigantes (Missouri Breaks, The)
1972 - Os que Chegam com a Noite (Nightcomers, The)
1972 - Último Tango em Paris (Last tango in Paris)
1972 - O Poderoso Chefão (Godfather, The)
1969 - Queimada (Quemada!)
1968 - A Noite do Dia Seguinte (Night of the following day, The)
1968 - Candy
1967 - O Pecado de Todos Nós (Reflections in a Golden Eye)
1967 - A Countess from Hong Kong
1966 - Sangue em Sonora (Appaloosa, The)
1966 - Caçada Humana (Chase, The)
1966 - Meet Marlon Brando
1965 - Morituri (Morituri)
1964 - Bedtime Story
1962 - O Grande Motim (Munity on the bounty)
1962 - Ugly American, The
1961 - A Face Oculta (One-Eyed Jacks)
1959 - Fugitive Kind, The
1958 - Os Deuses Vencidos (Young Lions, The)
1957 - Sayonara (Sayonara)
1956 - Casa de Chá do Luar de Agosto (Teahouse of the August Moon, The)
1955 - Eles e Elas (Guys and Dolls)
1954 - Sindicato de Ladrões (On the Waterfront)
1954 - O Selvagem (Wild One, The)
1954 - Desirée, o Amor de Napoleão (Desirée)
1953 - Júlio César (Julius Caesar)
1952 - Viva Zapata!
(Viva Zapata!)
1951 - Uma Rua Chamada Pecado (A Streetcar Named Desire)
1950 - Espíritos Indômitos (Men, The)



O LIVRO:
Clássico de H. G. Wells, A ilha do dr. Moreau (1896) é uma mistura de fábula, romance de aventuras e ficção científica.
Em 1887, o navio Lady Vain naufraga no Pacífico. À deriva e sem esperanças de sobreviver em alto mar, Charles Edward Prendick é resgatado por um navio chefiado pelo doutor Montgomery em uma missão no mínimo incomum: levar algumas espécies de animais selvagens a uma pequena ilha do Pacífico sem nome. Ainda debilitado, Prendick é obrigado a desembarcar na ilha junto com o carregamento. Lá, ele conhece a estranha figura do dr. Moreau, um cientista que, exilado por suas pesquisas controversas na Inglaterra, realiza experimentos macabros com seus animais. O jovem Prendick logo toma conhecimento desses experimentos. Largado na ilha vulcânica, ele se depara com seres de feições diabólicas, misturas de homem e besta, ávidos pelo gosto do sangue.
Parábola sobre a teoria da evolução, além de mordaz sátira social, A ilha do dr. Moreau é um clássico da literatura fantástica. É também um livro que, mais de cem anos após sua publicação original, é capaz de causar surpresa e assombro em sua jornada ao inacreditável.
No final pode-se ler esta passagem que copiei:


“Há, embora eu não saiba como há ou porque há, uma sensação de infinita paz e proteção nas cintilantes multidões do céu. Creio que deve ser aí, nas vastas e eternas leis da matéria, e não nos cuidados, pecados e problemas diários dos homens que qualquer coisa mais que animal dentro de nós deve encontrar seu conforto e sua esperança.”

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