quarta-feira, 25 de dezembro de 2013
terça-feira, 5 de novembro de 2013
MEU MALVADO FAVORITO 2 (Despicable me, EUA, 2013)
DIRETOR: Chris
Renaud, Pierre
Coffin
ATORES: Steve Carell, Kristen Wiig, Russell Brand
SINOPSE:
Gru (voz de Steve Carell/Leandro Hassum)
mudou radicalmente sua vida e agora seu negócio é se dedicar às filhotas Agnes
(Elsie Fisher), Edith (Dana Gaier) e Margo (Miranda Cosgrove), deixando de lado
os tempos de vilão. Ele só não contava que seu passado de "ladrão da Lua"
pudesse falar mais alto e ser responsável pelo seu recrutamento, através da AVL
(Liga Anti-Vilões), para salvar o mundo na companhia da agente Lucy (Kristen
Wiig/Maria Clara Gueiros). Juntos, eles precisam localizar o criminoso que
roubou a fórmula PX41, e Gru desconfia que um antigo "concorrente",
chamado El Macho (Beijamin Bratt/Sidney Magal), possa ser o responsável por
essa maldade. Para completar os problemas, o parceiro Dr. Nefário (Russell
Brand/Luiz Carlos Persy) resolveu abandoná-lo e Margo está vivendo seu primeiro
amor.
CURIOSIDADES:
Javier Bardem chegou a ser anunciado no
elenco de vozes, mas acabou desistindo do projeto.
Al Pacino também esteve cotado para o
filme e assumiria a dublagem do personagem Eduardo.
Dupla personalidade
A atriz Kristen Wiig dublou a Sra. Hattie em Meu Malvado Favorito (2010) e, agora,
assume uma nova personagem: Lucy Wilde.
Sucesso dos Minions
Os Minions vão ganhar um filme próprio, previsto para
2014, com direção de Pierre Coffin e Kyle Balda.
Trilha sonora
Como no filme original, a trilha sonora é assinada por Pharrell
Williams, que escreveu três novas canções para a produção.
A trilha conta ainda
com os músicos David Guetta, Pit Bull, Nicki Minaj e Flo Rida.
Inspiração
O estilo de Meu Malvado Favorito 2 foi
inspirado nos ilustradores norte-americanos Edward Gorey e Charles Addams,
criador de A Família Addams.
A voz dos Minions
Pierre Coffin, um dos diretores de Meu
Malvado Favorito 2, assumiu as dublagens dos Minions. Em entrevista, o cineasta
revelou que faz uma divertida mistura de palavras em francês, inglês, espanhol
e italiano, sem se preocupar com o significado.
Reunião de equipe
Para garantir a unidade e a coerência do filme, as
equipes se encontravam a cada três meses para discutir todas as etapas da
produção: roteiro, story-board, montagem e animação.
SOMOS O QUE SOMOS (We Are What We Are, EUA, 2013)
ATORES: Bill Sage, Ambyr Childers, Julia Garner
SINOPSE:
Na vila onde Franck Parker mora, todos o
conhecem por sua descrição. Após a súbita morte da mãe, as
adolescentes Iris e Rose ficam encarregadas de cuidar do irmão mais novo,
Rory. Com novas responsabilidades, elas são obrigadas a aceitar o forte temperamento
do pai, que deseja manter os costumes familiares. Quando uma tempestade atinge
a região, seus segredos são ameaçados pelas investigações das autoridades
locais.
sábado, 2 de novembro de 2013
A MARCA DO ZORRO (The Mark of Zorro, EUA, 1940)
ELENCO:
Tyrone Power: Don Diego Vega / Zorro
Tyrone Power: Don Diego Vega / Zorro
Linda Darnell: Lolita Quintero
Basil Rathbone: Captain Esteban Pasquale
Gale Sondergaard: Inez Quintero
Eugene Pallette: Fray Felipe
J. Edward Bromberg: Don Luis Quintero
Montagu Love:Don Alejandro Veja
SINOPSE:
Essa
fabulosa refilmagem do clássico do cinema mudo estrelado por Tyrone Power no
papel do destemido vingador mascarado que, sozinho, salva Los Angeles dos
déspotas espanhóis. Don Diego Vega (Power) é chamado de volta de
seu treinamento com os oficiais de elite na Espanha para a Califórnia, onde
encontra seu pai, o Alcaide, deposto e o povo vivendo sob o jugo tirano dos
espanhóis. Disfarçado como Zorro, um espadachim misterioso vestido de preto,
ele luta para recolocar seu pai no poder e devolver o dinheiro dos impostos
roubado pelos vilões (J. Edward Broberg, Basil Rathbone). Mesmo assim ele ainda
encontra tempo para cortejar a bela sobrinha do tirano (Linda Darnell).
domingo, 15 de setembro de 2013
TRUQUE DE MESTRE (EUA/França, 2013)
DIREÇÃO: Louis Leterrier
ELENCO: Jesse Eisenberg, Mark Ruffalo, Woody Harrelson Michael Caine Morgam
Freeman
Daniel Atlas (Jesse Eisenberg) é o carismático
líder do grupo de ilusionistas chamado The Four Horsemen. O que poucos sabem é
que, enquanto encanta o público com suas mágicas sob o palco, o grupo também
rouba bancos em outro continente e ainda por cima distribui a quantia roubada
nas contas dos próprios espectadores. Estes crimes fazem com que o agente do
FBI Dylan Hobbs (Mark Ruffalo) esteja determinado a capturá-los de qualquer
jeito, ainda mais após o grupo anunciar que em breve fará seu assalto mais audacioso.
Para tanto ele conta com a ajuda de Alma Vargas (Melanie Laurent), uma detetive
da Interpol, e também de Thaddeus Bradley (Morgan Freeman), um veterano
desmistificador de mágicos que insiste que os assaltos são realizados a partir
de disfarces e jogos envolvendo vídeos.
SE BEBER NÃO CASE III (EUA, 2013)
DIREÇÃO: Todd Phillips
ELENCO: Bradley Cooper, Ed Helms, Zach Galifianakis
SINOPSE:
Alan (Zach Galifianakis) está deprimido devido à
morte de seu pai. Preocupado com o cunhado, Doug (Justin Bartha) sugere que ele
vá até um lugar chamado New Horizons, que pode torná-lo um novo homem. Alan
apenas aceita a sugestão após Phil (Bradley Cooper) e Stu (Ed Helms)
concordarem em levá-lo, juntamente com Doug. É o início de uma nova viagem do
quarteto, que acaba sendo interrompida bruscamente pelos capangas de Marshall
(John Goodman). O malfeitor está atrás de Chow (Ken Jeong), que lhe aplicou um
golpe milionário, e acredita que os amigos ainda possuam contato com ele. Após
sequestrar Doug, Marshall dá a Alan, Stu e Phil um prazo para que encontrem
Chow e devolvam as barras de ouro por ele roubadas, caso contrário todos
morrerão. O que o trio não esperava era que, para reencontrar Chow, teria que
ir até Tijuana, no México, e também em Las Vegas.
sábado, 14 de setembro de 2013
AELITA A RAINHA DE MARTE (URSS, 1924)
Diretor: Yakov Protazanov
Roteiro: Aleksei Fajko, Fyodor Otsep
Elenco: Yuliya Solntseva, Igor Ilyinsky e Nikolai
Tsereteli
SINOPSE E
COMENTÁRIO
“Sigam nosso exemplo camaradas! Unam-se numa
família de trabalhadores, numa União Marciana de Repúblicas Socialistas
Soviéticas”, brada o herói em um levante de operários nos subterrâneos de Marte
contra uma espécie de totalitarismo czarista de outro mundo. Considerado o
primeiro filme de ficção científica soviético, “Aelita - Rainha de Marte”
(1924) é na verdade um anti-sci fi. Os revolucionários bolcheviques já se
consideravam o futuro e a vanguarda, não precisavam de filmes sobre futuros
utópicos. Como pretende demonstrar no filme, a utopia sobre viagens espaciais
somente poderia ser uma excrescência do individualismo burguês. Mas
ironicamente “Aelita” acabou influenciando clássicos do expressionismo alemão
como “Metrópolis” e séries das futuras matinês dos cinemas norte-americanos
como “Buck Rogers”. Também "Aelita" vai inaugurar o imaginário sobre
Marte e a paranoia das invasões no secúlo XX.
O diretor de “Aelita, Rainha de Marte”, Yakov
Protazanov, já havia dirigido muitos filmes entre 1911 e 1918 e era considerado
por muitos um gênio. Durante o período da Guerra Civil Russa (1918- 1922) que
se seguiu após a revolução Bolchevique de outubro de 1917, Protazanov
permaneceu exilado na Europa até ser persuadido a retornar à União Soviética em
1923 para produzir esse estranho e curioso sci fi.
Definitivamente, “Aelita” é um filme de
propaganda à causa da Revolução Socialista onde exorta os camaradas
revolucionários a abandonarem fantasias e utopias para se entregar ao duro
cotidiano da reconstrução do país. Mas Protazanov constrói a utopia marciana
com uma estética de vanguarda construtivista e futurista tão vibrante e
sedutora que acabou, nas entrelinhas, inspirando o futuro gênero
cinematográfico.
O filme começa quando cientistas em toda parte do
mundo recebem uma mensagem de rádio misteriosa e indecifrável vinda do espaço
sideral. O engenheiro Loss e seu amigo Spiridinov são um dos vários cientistas
que recebem a mensagem. Loss é um sonhador individualista e remanescente da
antiga burguesia intelectual russa. Ele passa a ficar obcecado pela questão da
origem e significado da mensagem. A ação passa então para Marte quando
conhecemos Aelita, filha de Tuskub, ditador de um futurista estado totalitário
que oprime uma classe trabalhadora que é armazenada em gigantescos congeladores
em estado criogênico como reservatórios de força de trabalho.
Secretamente Aelita observa a Terra através de um
novo e potente telescópio para observar o cotidiano russo e acaba se
apaixonando por Loss. Os grandiosos cenários e roupas marcianas são concebidos
através de uma fantástica estilização artística de vanguarda futurista e
construtivista russo.
A obsessão de Loss cria essa fantasia de que uma
aristocrata marciana o observa. Principalmente quando seu casamento entra em
crise quando suspeita que sua esposa Natasha está caindo sob os encantos de um
aristocrata oportunista chamado Erlich. Ele é um corrupto que cria um mercado
paralelo de tickets de racionamento de alimentos.
Outro fato surpreendente é que “Aelita” mostra o
duro cotidiano da reconstrução do país sob a União Soviética: o racionamento de
alimentos, o rígido controle da burocracia do Estado representados pelos
membros da NEP (Nova Política Econômica de Lênin) onde Natasha é um dos membros
que controla provisões e moradias para todos, deslocamento de grandes massas em
trens superlotados, caos, disfuncionalidade e, sobretudo, a corrupção
representada pela figura do ex-aristocrata Erlich.
A obsessão de Loss leva a se concentrar em um
projeto de construção de uma espaçonave que o leve a Marte. Enquanto isso
Aelita em Marte está envolvida em intrigas palacianas que envolvem o
ultra-secreto telescópio de alta resolução onde ela observa a Terra às
escondidas.
A maior parte das sequências do filme se passa em
Moscou. O que ocorre em Marte é eventualmente mostrado como fosse uma ilusão
criada pelo estado de insatisfação de Loss, um intelectual que ainda não
compreendeu seu papel dentro da revolução em andamento no país e que ainda se
consome em sonhos pessoais. Mas as sequências do palácio da corte marciana
causam impacto pelo arrojo e modernidade.
A estética moderna do futuro
O que impressiona em “Aelita” é que vemos nas
sequências marcianas o início da construção no cinema da visão do futuro:
planetas desconhecidos, robôs, tecnologias ultra-sofisticadas e inacessíveis
para nós. Linhas angulosas e inclinadas que nos faz lembrar os futuros cenários
do cinema expressionista alemão, estética clean com muitos vidros e
transparências, roupas prateadas e cortes geométricos ousados, acessórios
poligonais que acompanham o movimento do corpo dos personagens.
Embora a lição da nova moralidade revolucionária
socialista seja, no filme, condenar essas imagens como utopias fantasiosas de
um burguês alienado, Protazanov confere tanta força às sequências marcianas que
fica impossível não se fascinar diante de um planeta que é o oposto do caos e
disfuncionalidade mostrados no cotidiano de Moscou.
Os cenários e figurinos marcianos fazem uma
síntese do futuro concebido pelas vanguardas artísticas do começo do século
(Bauhaus, Futurismo italiano, etc) com a monumentalidade das formas angulosas
de concreto, a leveza das transparências e o prateado como a cor da velocidade
e arrojo, a cor dos mísseis e foguetes. Um futuro que, para nós do século XXI,
soa como retro diante da nossa estética atual neobarroca sobre o futuro: aliens
gosmentos, tentaculares e disformes; naves espaciais que mais parecem ferros-velhos
voadores sujos e disfuncionais como em “Alien – o Oitavo Passageiro” (1979) ou
“Prometheus” (2012); visões futuristas pós-apocalipse etc.
Imagens marcianas de Protazanov acabaram
tornando-se tão atemporais que, vez ou outra, retornam como estética nostálgica
na moda e música como na geométrica moda New Wave nos anos 1980 ou em bandas de
rock de garagem atuais como “Man or Astroman” que homenageia em seus shows
filmes de ficção científica como esse.
O simbolismo marciano
Mas tão atemporal quanto a visão de futuro criado
por Protazanov, é o simbolismo de Marte para a cultura ocidental. O livro do
escritor inglês H. G. Wells “Guerra dos Mundos” de 1892 pode ser considerado o
marco inaugural dessa “literatura sobre invasões”: a Inglaterra vitoriana é
surpreendida pela invasão marciana, seres tecnologicamente tão superiores que,
para eles, nós nada mais seríamos do que formigas esmagadas sem a menor
piedade.
A metáfora da invasão marciana era uma visão
crítica de Wells sobre o imperialismo britânico que estava no auge beligerante
quando do lançamento do livro – Wells mais tarde seria um simpatizante da
Revolução Bolchevique de 1917 e de toda ideologia socialista, até conhecer
Stalin...
O potente telescópio de alta definição dos
marcianos em “Aelita” que observa atentamente o cotidiano terrestre fará parte
desse imaginário da invasão e que criará uma complicada relação da cultura
ocidental com o “Outro” e a “Alteridade”.
O pânico de milhares de ouvinte provocado em 1938
pela adaptação radiofônica de Guerra dos Mundos por Orson Welles na rádio CBS
em Nova York que acreditavam estar sendo invadidos por marcianos que há anos
planejavam a invasão com seus potentes telescópios foi a consolidação desse
imaginário coletivo.
Após a Segunda Guerra Mundial e a primeira
aparição dos discos voadores nos noticiários, duas hipóteses foram
imediatamente apresentadas para o público: ou eles vieram de Marte ou da União
Soviética, o que dava na mesma dentro desse imaginário da invasão – em culturas
imperialistas (no caso a da sociedade de consumo norte-americana) o medo do
Outro se torna cada vez mais potencializado pelo imaginário midiático.
Por outro lado, Marte e de resto todos os
planetas como comprova a astrologia de massas, acabam se tornado espelhos ou
projeções de fatos bem demasiadamente humanos: em “Aelita” a fantasia marciana
criada pelo protagonista Loss é, na verdade, uma projeção de toda a frustração
de um burguês no caos de uma revolução proletária. Loss projeta na rainha de
Marte tudo aquilo que falta a sua esposa Natasha (uma voluntariosa ativista da
NEP).
Após chegar em Marte e ficar diante dela,
comporta-se como um adolescente narcisista, liderando ao seu lado uma revolução
socialista marciana menos por ideologia e muito mais pela obsessão juvenil.
Como o seu companheiro de viagem espacial dirá a certa altura do filme “uma
revolução socialista liderada por uma rainha não vai dar certo!”.
domingo, 8 de setembro de 2013
OS NIBELUNGOS (DIE NIBELUNGEN, ALEMANHA, 1924)
DIREÇÃO: Fritz
Lang
ELENCO: Paul Richter, Margarete Schön, Theodor Loos
SINOPSE: O filme
tem música original inspirada na obra de Wagner e narra a saga mitológica que
inspirou o compositor alemão a escrever o ciclo de óperas O Anel dos
Nibelungos.
A obra,
de 1924, narra a saga mitológica que inspirou o compositor a escrever a famosa
tetralogia O Anel dos Nibelungos, composta pelas óperas O
Ouro do Reno,A Valquíria,Siegfried e O
Crepúsculo dos Deuses .
“A herança
musical de Wagner ultrapassou os limites específicos da
ópera e da mitologia alemã para se incorporar ao inconsciente coletivo e a uma
geração de músicos, teatrólogos e, a partir da segunda metade do século XX, ao
cinema. Um exemplo disso é Fritz Lang, verdadeiro ícone que lançou uma visão
expressionista da estética Wagneriana”, completa o Maestro Isaac
Karabtchevsky.
Grande
sucesso de público e crítica, Os Nibelungos, de 1924, foi dividido
em duas partes: A Morte de Siegfried e A Vingança de
Kriemhild. A obra foi uma produção grandiosa que introduziu inovações
cinematográficas no início do século XX. O estilo de câmera estática, que
dominava os filmes mudos da época, ganhou uma nova dimensão nesta obra de Fritz
Lang. Tal foi seu preciosismo que, a partir de preparação meticulosa, em
que consumia grande quantidade de tempo e material, Lang escolhia
os ângulos de sua câmera baseado em pinturas de grandes artistas como Arnold
Böcklin e Max Klinger.
Já as
imensas árvores, cavernas com tesouros e um dragão de 21 metros presentes no
filme foram construídos em escala real dentro do estúdio. E para reproduzir em
espaço fechado os amplos cenários abertos onde a ação se desenrolava, foram
criados efeitos especiais inovadores, conhecidos como matte painting, precursor
de técnicas como ochroma key, que permitiam que um ator fosse filmado
superposto a uma imagem artificialmente criada, dando a impressão que a ação se
desenrolava neste cenário.
Nesta
primeira parte, é contada a história de Siegfried, jovem aprendiz de ferreiro e
filho do rei Siegmund, que parte para a Corte do rei Gunther, de Worms, para
conquistar a mão da princesa Kriemhild. Ele se torna invencível depois de
banhar-se no sangue do dragão que acabou de matar na floresta, com exceção de
um ponto em suas costas, onde uma folha de tília impediu o contato de sangue
com sua pele.
Continuando
sua jornada, enfrenta e vence Alberich, ganhando o fabuloso tesouro dos
Nibelungos. O rei Gunther ouve sobre os feitos de Siegfried e lhe pede ajuda
para conquistar Brunhild, rainha da Islândia. Como recompensa, Gunther lhe dá a
mão de sua irmã, Kriemhild. A partir daí inicia-se um intrigante conflito
humano, regado a ódio, ciúmes, amor e morte. Quando descobre que Gunther e
Siegfried a enganaram, Brunhild manda Hagen matar Siegfried. Enquanto caçava em
Odenwald, Hagen dispara uma lança no ponto vulnerável das costas de Siegfried.
Com sua morte, a princesa Kriemhild jura vingança.
sábado, 7 de setembro de 2013
O CLUBE DOS MONSTROS (Inglaterra, 1981)
ELENCO: Britt Ekland, Donald
Pleasance, John Carradine, Simon Ward, Stuart Whitman, Vincent Price
SINOPSE:
Famoso escritor
de histórias de terror é abordado na calada da noite por homem misterioso que o
leva a um local secreto onde várias criaturas da noite se encontram para ouvir
Rock, o Clube dos Monstros! Uma vez lá, o misterioso homem irá contar ao
escritor três histórias horripilantes e verídicas que irão dar sentido a
existências de criaturas sobrenaturais vivendo normalmente entre os seres
humanos.
O Clube dos Monstros é um filme de horror britâncio originalmente lançado em 1980, produzido pela lendária Amicus e dirigido por Roy Ward Baker e estrelado por Vincent Price, John Carradine e Donald Pleasence.
Trata-se de mais
uma excelente antologia da Amicus e apresenta três histórias de horror baseadas
em obras do autor britânico R. Chetwynd-Hayes, com Vincent Price interpretando um vampiro pela primeira vez em sua
carreira cinematográfica. Foi o último filme produzido pela Amicus, que em 1981
dava adeus ao cinema de horror após quase duas décadas de existência, deixando
um grande legado e muita saudade. O filme marca ainda outra despedida: É o
último filme dirigido por Roy Ward Baker, um diretor que já dirigiu Marilyn
Monroe no cinema e um tempo depois se tornou um prolífico diretor de filmes de
terror, tendo realizado clássicos pela Amicus e Hammer Films.
Com o Clube dos
Monstros, a produtora Amicus fecha com chave de ouro a grande contribuição dada
ao cinema de horror durante as décadas de 70 e 80 e reúne dois 'monstros' para
homenageá-los de uma maneira horripilante e divertida! O clima de nostalgia é inevitável
e, enquanto várias bandas de rock vão ‘tocando o terror’ no palco do Clube dos
Monstros, Vincent Price conta três história de horror e atua em uma delas, um
verdadeiro show de horrores!
LOS AMANTES PASAJEROS (Espanha , 2013)
DIREÇÃO: Pedro Almodóvar
ELENCO:
Javier Cámara como
Joserra
Cecilia Roth como
a chefe Norma
Lola Dueñas como
Bruna
Raúl Arévalo
como Ulloa
Hugo Silva como
Benito Morón
Miguel Ángel
Silvestre como El Novio
Blanca Suárez
como Ruth
Antonio Banderas como
León
Penélope Cruz como
Jessica
Sinopse e
detalhes
Um avião da
companhia aérea Península enfrenta problemas durante um voo para o México, já
que um dos trens de pouso não está mais funcionando. Com isso o comandante da
aeronave (Antonio de la Torre) é obrigado a voar em círculos, à espera de algum
aeroporto que tenha condições para que possam fazer um pouso de emergência em
solo espanhol. Durante este período todos os passageiros e as aeromoças da
classe econômica são dopados, para evitar que haja pânico generalizado. Os
únicos acordados são os comissários de bordo e os passageiros da classe
executiva, que, percebendo que correm sério risco de morrerem, decidem abrir o
jogo sobre segredos de suas vidas pessoais.
Curiosidades
sobre Os Amantes Passageiros
Os Amantes
Passageiros pode ser percebido como uma metáfora do estado da sociedade
espanhola nos dias de hoje. O avião, que corre o risco de um acidente enquanto
espera no espaço aéreo, faz um paralelo com a situação da Espanha.
Inspiração
Para escrever o
roteiro de Os Amantes Passageiros, Pedro Almodóvar se
inspirou nas "comédias malucas", gênero de filmes populares durante
a Grande Depressão.
Atores fiéis
O diretor Pedro Almodóvar reuniu,
mais uma vez, diversos atores parceiros: Javier Cámara, Lola Dueñas, Cecilia Roth e muitos outros. Antonio Banderas e Penélope Cruz também aparecem em pequenas
participações.
Curiosidades
sobre Os Amantes Passageiros
Filmar em um
aeroporto em atividade era realmente impossível, por isso, a equipe de produção
encontrou uma pista desocupada, que possibilitou o desenvolvimento do espaço
necessário para o filme.
As cores de
Hitchcock
Para a decoração
dos cenários, Almodóvar se inspirou
no tratamento de cores dos filmes de Alfred Hitchcock. Segundo o cineasta, além
de um mestre do suspense, Hitchcock era também um mestre das cores.
Trilha sonora
O compositor
responsável pela trilha de Os Amantes Passageiros é Alberto
Iglesias, parceiro de Almodovar há mais de
vinte anos.
Primeiro
encontro
Apesar dos seus
trabalhos com Almodovar, Penélope Cruz e Antonio Banderas contracenam pela
primeira vez em Os Amantes Passageiros.
segunda-feira, 2 de setembro de 2013
BYZANTIUM (2013)
DIRETOR: Neil
Jordan
ELENCO:
Gemma Arterton, Saoirse Ronan, Sam Riley
SINOPSE: Clara
(Gemma Arterton) é uma jovem mãe vampira que morde sua filha Eleanor (Saoirse
Ronan). Procurando por refúgio, a dupla mortal conhece o solitário Noel. Pouco
tempo depois, a adolescente faz amizade com Frank (Caleb Landry Jones) e conta
que elas sobrevivem com sangue humano há cerca de 200 anos. O segredo começa a
se espalhar e o passado das mulheres vai voltar para assombrá-las.
domingo, 1 de setembro de 2013
O CONDE DE MONTE CRISTO (EUA,1934)
O CONDE DE MONTE CRISTO (EUA,1934)
DIREÇÃO: Rowland V. Lee
ELENCO:
Robert Donat ... Edmond Dantes
Elissa Landi ... Mercedes de Rosas
Louis Calhern ... Raymond de Villefort
Jr.
Sidney Blackmer ... Fernand de Mondego
Raymond Walburn ... Danglars
O.P. Heggie ... Abbe Faria
Irene Hervey ... Valentine de
Villefort
Georgia Caine ... Madame de Rosas
Walter Walker ... Morrel
Lawrence Grant ... De Villefort Sr.
Luis Alberni ... Jacopo
Douglas Walton ... Albert de Mondego
Juliette Compton ... Clothilde
Clarence Wilson ... Fouquet
Eleanor Phelps ... Princess Haydee
SINOPSE: Edmond Dantes (Robert Donat)
está prestes a se casar com Mercedes (Elissa Landi) depois que recebeu uma
promoção, mas acaba sendo vítima de uma armação e é condenado à prisão
perpétua. Após vinte anos ele escapa e espera se vingar de todos os
responsáveis por sua prisão injusta.
TREM NOTURNO PARA LISBOA (2013)
Ano: 2013
Direção: Bille August
Elenco:
Jeremy Irons…
Raimund Gregorius
Mélanie Laurent… Estefânia (jovem)
Jack Huston…
Amadeu
Martina Gedeck… Mariana
Tom Courtenay…
João Eça
August Diehl…
Jorge O'Kelly (jovem)
Bruno Ganz…
Jorge O'Kelly
Burghart Klaußner… Juiz
Prado
Nicolau Breyner… Silva
Charlotte Rampling… Adriana do Prado
Christopher Lee... Padre Bartolomeu
Marco d'Almeida... João Eça (jovem)
Beatriz Batarda... Adriana do Prado (jovem)
Filipe Vargas...
Padre Bartolomeu (jovem)
Adriano Luz...
Rui Luís Mendes, o carniceiro de Lisboa
Sarah Bühlmann... Catarina
Mendes
SINOPSE: Numa tarde chuvosa, uma mulher vestida com um casaco vermelho
prepara-se para se atirar para a morte da ponte de Kirchenfeld, em Berna,
Suíça. Raimund Gregorius, um professor de latim, grego e hebraico, convence-a a
não o fazer. Subitamente, a mulher desaparece, deixando o casaco atrás de si.
Tudo o que ele sabe é que ela é portuguesa. Mas, no bolso da veste esquecida,
encontra um livro de um autor português, Amadeu do Prado, médico, poeta e
resistente durante o salazarismo, e um bilhete de Trem para Lisboa com data
desse mesmo dia. E é então que aquele professor antiquado, habituado a uma vida
regrada e monótona, toma uma decisão inusitada: Embarca-se no Trem e viaja para
Lisboa, a cidade que será o lugar de todas as revelações: dos mistérios da vida
humana, da coragem, do amor e da morte…
sábado, 31 de agosto de 2013
TUDO O QUE VOCÊ SEMPRE QUIS SABER SOBRE SEXO (EUA,2012)
ANO: 1972
DIREÇÃO:
Woody Allen
ELENCO:
Woody Allen ... The Fool / Fabrizio / Victor Shakapopulis / Sperm 1
John Carradine ... Dr. Bernardo
Lou Jacobi ... Sam
Musgrave
Louise
Lasser ... Gina
Anthony
Quayle ... The King
Tony
Randall ... The Operator
Lynn
Redgrave ... The Queen
Burt
Reynolds ... Switchboard
Gene
Wilder ... Dr. Doug Ross
Jack
Barry
Erin
Fleming ... The Girl
Elaine
Giftos ... Anne Ross
Toni
Holt
Robert
Q. Lewis
Heather
MacRae ... Helen Lacey
SINOPSE:
Woody Allen ultrapassa as fronteiras
da comédia consolidando sua sensibilidade tresloucada e sua irreverência
maliciosa e divertida com a crescente predisposição para o humor visualmente
cativante. Allen revela-se um cineasta "inteligente, sofisticado e com
visão cômico." Allen arrasa com diversas vinhetas hilárias que satirizam
as questões mais complicadas da sexualidade! Os afrodisíacos mostram-se
eficazes para um bobo da corte (Allen) que consegue a chave do coração da
Rainha (Lynn Redgrave), mas que descobre que a chave do seu cinto de castidade
poderia ser mais útil. Atos não naturais tornam-se selvagens e felpudos quando
um bom doutor (Gene Wilder) apaixona-se por uma caprichosa ovelha. Jack Barry
trabalha com o fetichismo em 20 perguntas num show de TV maluco chamado
"Qual Minha Perversão?" A pesquisa sobre a sexualidade é vista à luz
do microscópio quando um cientista louco (John Carridine) libera um seio
monstruoso e predador. E o absurdo atinge seu clímax com Tony Randall, Burt
Reynolds e Allen como espermatozoides... refletindo sobre a ejaculação!
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TERROR 2018 10 O SACRIFÍCIO DO CERVO SAGRADO Marcos Brolia 15/02/2018 Bizarrice da vez de Yorgos Lanthimos disfarçada de thrille...