FILMES DE TONICO E TINOCO
Sucesso desde
1942, quando venceram o concurso promovido pelo Capitão Furtado, que mantinha o
programa Arraial da Curva Torta na Rádio Difusora, Tonico e Tinoco se
consagraram tanto no rádio quanto no disco e nos shows que apresentaram durante
quarenta anos sob as lonas de diversos circos. No entanto, quando se arriscaram
no cinema, não obtiveram a bilheteria esperada e, contaram anos depois, tiveram
prejuízos enormes. Mas não fizeram somente uma tentativa. Foram várias.
1961 LÁ NO MEU SERTÃO
Direção de Eduardo
Llorente
João e José partem
para a capital, onde irão disputar um concurso numa rádio. O sucesso posterior
à entrada na emissora e os shows pelo Brasil, são contados na película,
abertamente autobiográfica.
1965 OBRIGADO A MATAR...!
Direção de Eduardo
Llorente
Tonico é Compadre
Tião, boiadeiro que lembra saudoso do amigo Chico Mineiro (Tinoco), aquele
mesmo da toada. Aliás, a história cantada pela dupla é a mesma no filme,
incluindo o final surpreendente - que no filme deixa de ser, pois todos que
assistiram à fita se lembram da letra da música...
1969 A MARCA DA FERRADURA
Direção de Nelson
Teixeira Mendes
Outro filme
calcado na letra de sucesso da dupla. Só que a aqui Tonico e Tinoco se tornam
justiceiros mascarados para vingar a maldade do fazendeiro. Este, no entanto,
se converte ao ver o milagre de Nossa Senhora Aparecida, que devolve a visão à
sua filha.
1971 OS TRÊS JUSTICEIRO
Direção de Eduardo
Llorente
O devoto Bento se
vê às voltas com as infidelidades da esposa e a ameaça de rapto de sua filha
por um coronel local. Para auxiliá-lo surgem os três justiceiros: Tonico,
Tinoco e Chiquinho!
1972 LUAR DO SERTÃO
Direção de Osvaldo
de Oliveira
Trama que mais
parece a de um faroeste, conta a história de uma cidade que perde a tranquilidade
com a chegada da estrada de ferro. Um dos engenheiros encarregados da obra se
engraça pela namorada de Tinoco, armando-lhe uma armadilha para ser preso. Cabe
a Tonico provar sua inocência e ajudá-lo a reconquistar a noiva.
A dupla ainda faz aparições em dois filmes de André Klotzel: O Menino Jornaleiro (1984), onde cantam
Filho de carpinteiro e Brasil Caboclo; além de Marvada Carne (1985), onde entoam modas e acompanham a catira após
a construção da casa de Nhô Quim.
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