Direção:
Charles Vidor
Produção:
Virginia Van Upp
Roteiro:
Jo Eisinger, E. A. Ellington
Fotografia:
Rudolph Maté
Música: Doris Fisher, Allan Roberts, Hugo Friedhofer
Elenco:
Rita Hayworth ………Gilda Mundson Farrell
Glenn Ford ………….Johnny Farrell / Narrador
George Macready …. Ballin Mundson
Joseph Calleia ……...Detetive Maurice Obregon
Steven Geray ……….Tio Pio
Joe Sawyer ………….Casey
Ainda: Gerald Mein, Robert E. Scott, Ludwig Donath, Donald Douglas.
"As
estatísticas mostram que existem mais mulheres no mundo do que qualquer outra coisa",
dispara o herói cínico Johnny Farrell (Glenn Ford), acrescentando, com peculiar
aversão, "exceto insetos!" Ainda assim, essa misoginia coexiste, no
filme de Charles Vidor, com a própria - e bela - Gilda (Rita Hayworth). Uma
personagem que é ao mesmo tempo completamente apática e dona de uma Ironia
magistral, cuja canção-assinatura "Put the Blame on Mame" - ao som da
qual ela faz um strip-tease extraordinariamente sensual envolvendo a retirada
apenas das suas luvas de veludo que vão até os cotovelos - é uma exposição
mordaz de como as mulheres são responsabilizadas pela destruição causada por
homens que ficam obcecados por elas. Johnny, um jogador durão que parece
ligeiramente desconfortável no seu smoking, torna-se o gerente de um cassino em
Buenos Aires, trabalhando para Ballin Mundson (George Macready), um magnata
inexpressivo que carrega uma bengala que é na verdade uma espada, espia seus
clientes e sócios através de uma sala de controle na casa de jogos e é o
vértice de um triângulo amoroso que impulsiona a trama. Ford e Hayworth, ambos
atores limitados, porém cativantes e fotogênicos, têm atuações definitivas
arrancadas deles como dentes, e Macready se diverte como o complexo vilão. Como
afirmam os cartazes: "Nunca houve uma mulher como Gilda!" KN
(1001 FILMES PARA VER
ANTES DE MORRER 196)
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