sexta-feira, 10 de outubro de 2014

107 1937 STELLA DALLAS, MÃE REDENTORA (STELLA DALLAS, EUA)


Direção: King Vidor
Produção: Samuel Coldwyn, Merrill Hulburd
Roteiro: Joe Bigelow, Harry Wagstaf Gribble, Sarah Y. Mason, Gertrude Purcell, Victor Herrman, baseado no livro de Olive Higgins Prouty
Fotografia: Rudolph Maté
Música: Alfred Newman
Elenco:
Barbara Stanwyck ……. Stella Dallas
John Boles ……………. Stephen Dallas
Anne Shirley ………….. Laurel Dallas
Barbara O’Neil …………Helen Morrison
Alan Hale …………….. Ed Munn
Marjorie Main ………….Mrs. Martin

Oscar: Barbara Stanwyck (atriz). Anne Shirley (atriz coadjuvante)

Stella Dallas, mãe redentora, de King Vidor, oferece um retrato vibrante e comovente de uma mulher proletária forte o bastante para se sacrificar em prol de uma melhor posição para sua filha na sociedade. O famoso romance de Olive Higgins Prouty já havia sido filmado com sucesso em 1925. Porém, ao contrário da versão muda de Henry King, Vidor tem a vantagem de contar com Barbara Stanwyck no papel de protagonista, Stanwyck interpreta Stella como uma mulher inabalável, glamourosa e inteligente. É fácil entender por que o bem-sucedido Stephen Dallas (John Boles) se interessa por ela quando decide abandonar sua família c seguir seu caminho sozinho. No entanto, pouco depois do nascimento de Laurel (Anne Shirley), a filha dos dois, Stephen resolve voltar para sua antiga namorada. Stella cria Laurel sozinha, devotando a vida à felicidade da filha; contudo, na adolescência, Laurel se vê atraída pelo estilo de vida mais luxuoso do pai e passa a querer viver com ele. A princípio, Stella resiste à mudança, porém acaba por ceder, forçando a filha a partir, fingindo estar entregue à bebida e não mais desejar a companhia dela. Laurel se muda para a casa do pai e logo se casa com um playboy em uma cerimônia grandiosa que sua mãe, com lágrimas escorrendo pelo rosto, acompanha da rua, por uma janela. Stella segue adiante; no entanto, jamais atravessará novamente a barreira social que a separa de Laurel. Uma história tocante e sincera que, sob a direção firme de Vidor, nunca resvala no sentimentalismo barato. RBP
(1001 FILMES PARA VER ANTES DE MORRER 107)

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