sábado, 11 de outubro de 2014

108 1937 A VIDA DE EMILE ZOLA (THE LIFE OF EMILE ZOLA, EUA)


Direção: William Dieterle
Produção: Henry Blanke
Roteiro: Norman Reilly Raine, Hainz Herald, Geza Herczeg, baseado no livro de Matthew Josephson
Fotografia: Tony Gaudio
Música: Max Steiner
Elenco:
Paul Muni, Gale Sondergaard, Joseph Schildkraut, Gloria Holden, Donaid Crisp, Erin O'Brien-Monie, John Litel, Henry O'Nelll, Morris Carnovsky, Louis Calhem, Ralph Morgan, Robert Barrat
Oscar: Henry Blanke (melhor filme); Heinz Herald, Geza Herczeg, NormanReilly Raine (roteiro), Paul Muni
(ator), Anton Crot (direção de arte), Russell Saunders (assistente de diretor), Max Steiner (música), Nathan Levlnson (som)

A vida de Emile Zola, de William Dieterle, é o sucessor de sua cinebiografia A história de Louis Pasteur, que alcançou grande sucesso ao trazer o ator Paul Muni em outra trama sobre os esforços que um francês de princípios e esclarecido faz para superar preonceitos. O filme começa com Zola lutando para se estabelecer como escritor, até a publicação de Nana, seu sensacional romance sobre uma prostituta. Depois de alcançar o sucesso, o autor está preparado para gozar uma velhice próspera quando é visitado pela esposa de Alfred Dreyfus, um oficial do Exército francês falsamente acusado de servir de espião para os alemães e levado para a Ilha do Diabo. A história perturba a consciência de Zola e - em uma longa passagem feita sob medida para Muni - ele lê em voz alta seu famoso artigo "J'Accuse" ("Eu acuso") para o editor de um jornal. Em uma sequência de montagem dinâmica típica da Warner Brothers, a equipe do jornal se reúne em volta dele para escutar, as prensas cospem o artigo e as pessoas correm para comprar o jornal. A vido de Emile Zola ganhou o Oscar de Melhor Filme e sua seriedade latente é impressionante. Embora Dreyfus tenha sido vítima de anti-semitismo, a palavra "judeu" não é dita em nenhum momento. Evidentemente, a Warner Brothers temia que, em 1937 - com a escalada do anti-semitismo na Europa -, filmes sobre sentimentos anti-semitas pudessem inflamar o mesmo preconceito que foram feitos para denunciar. EB
(1001 FILMES PARA VER ANTES DE MORRER 108)

Nenhum comentário:

Postar um comentário