Direção:
Charles Chaplin
Produção:
Charles Chaplin
Roteiro:
Charles Chaplin
Fotografia:
Ira H. Morgan, Roland Totheroh
Música:
Charles Chaplin
Elenco:
Charles
Chaplin ………..Trabalhador da Fábrica
Paulette Goddard ……….Gamin
Henry Bergman …………Proprietário do Café
Tiny Sandford ……………Big Bill
Chester Conklin …………Mecânico
Hank Mann ………………Burglar
Tempos
Modernos foi o último filme em que Charles Chaplin fez o papel de Carlitos, em
que ele criara em 1914 e que lhe trouxe fama e carinho universais. Nesse meio
tempo, o mundo havia mudado. Quando Carlitos nasceu, o século XIX ainda estava
próximo. Em 1936, com o mundo ainda sob os efeitos da Depressão, ele confrontou
as ansiedades que não diferem tanto daquelas do século XXI: pobreza,
desemprego, greves e fura-greves, intolerância política, desigualdade
econômica, a tirania das máquinas e os narcóticos. Esses
eram os problemas que passaram a preocupar de fato Chaplin no decorrer de Sua
turnê mundial de 18 meses de duração em 1931-1932, período em que observou a
ascensão do nacionalismo e os eleitos sociais da Depressão: o desemprego e a
automação. Em 1931, ele declarou numa entrevista a um jornal: "O
desemprego é a principal questão... as máquinas devem beneficiar a humanidade,
e não causar tragédias.e tirar dela o trabalho." Explorando essas questões
sob o foco da comédia, Chaplin transforma Carlitos em um dos milhões de peões
de fábrica espalhados pelo mundo. Ele primeiro surge como um operário
enlouquecido por seu trabalho monótono e desumano na esteira de uma linha de
produção e sendo usado como cobaia de uma máquina para alimentar os trabalhadores
enquanto eles exercem suas funções. Casualmente, Carlitos encontra um
companheiro na sua batalha nesse novo mundo: uma jovem (Paulette Goddard) cujo
pai foi morto em uma greve e que se une a Chaplin. Os dois não são rebeldes nem
vítimas, escreveu Chaplin, mas "apenas duas almas vivas em um mundo de
autômatos", Na época do lançamento de Tempos modernos, os filmes falados
já existiam havia uma década. Chaplin cogitou usar diálogos e chegou até a
preparar um roteiro, mas reconheceu, no fim das contas, que Carlitos dependia
da pantomima do cinema mudo, em um momento, no entanto, sua voz é ouvida,
quando, ao ser contratado como garçom cantante, ele improvisa uma canção em uma
maravilhosa embromação de Italiano. Concebido em quatro "atos" - cada
qual equivalente a uma de suas antigas comédias de dois rolos -, Tempos
modernos mostra Chaplin ainda em seu ápice, imbatível como criador de comédias
visuais. O filme resiste, no mínimo, como um olhar sobre a sobrevivência humana
nas circunstâncias industriais, econômicas e sociais do século XX e, talvez, do
século XXI. DR
(1001 FILMES PARA VER
ANTES DE MORRER 095)
SMILE
Smile é
uma canção composta
por Charles Chaplin originalmente em 1936 para seu
filme, Tempos Modernos. Em 1954, John Turner e
Geoffrey Parsons adicionaram letra à canção.
A canção foi originalmente cantada por Nat King Cole tendo alcançado as paradas em 1954. A cantora Sunny Gale também regravou a
canção, partilhando vendas com Cole, como mostrado no comércio de música
Cashbox. Foi também regravado pela filha de Cole, Natalie,
em seu álbum de 1991, Unforgettable... with Love.
Na Grã-Bretanha, versões rivais foram divulgados pelas cantoras Lita Roza e Petula Clark,
em 1954. Clark depois regravou para o seu álbum de 1968, The Other Man's Grass
Is Always Greener, época em que ela era uma amiga pessoal de C.Chaplin.
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