Direção: Busby Berkeley
Produção: Arthur Freed
Roteiro: Jack McCowan, Kay Van HI per
Fotografia: Ray June
Música (canção): Harold Arlen, Nacio Herb Brown,
Richard Rodgers
Elenco:
Mickey Rooney ……… Mickey Moran
Judy Garland …………Patsy Barton
Charles Winninger …..Joe Moran
Guy Kibbee ………….. Juiz Black
June
Preisser ……….. .Rosalie Essex
Grace Hayes …………. Florrie Mora
Indicação ao Oscar: Mickey Rooney (ator), Roger Edens,
George E. Stoll (música-trilha)
Busby
Berkeley, principal colaborador dos então decadentes musicais que giravam em torno
de espetáculos da Warner Brothers, realizou Sangue de artista logo depois de ir
para a MGM, mais interessada em adaptações de livros. Seu sucesso gerou três
outros filmes no mesmo estilo, voltando a reunir Berkeley com os ídolos adolescentes
Mickey Rooney e Judy Garland. O filme se concentra no conflito de gerações, tal
como entendido pela MGM e nos padrões de 1939. Para resolver esse conflito, ele
segue em duas direções, apresentando ao mesmo tempo uma reminiscência
nostálgica do quase extinto entretenimento tradicional (representado pelos minstrel shows, em que atores brancos
pintavam o rosto de preto, e pelo vaudeville)
- praticado pelos pais dos adolescentes - e a necessidade destes de assumirem o
lugar dos pais sob os holofotes. Essa tensão explode no mais impressionante número
do filme: "Babes In Arms". Rooney lidera um impetuoso grupo de jovens
com tochas nas mãos por becos sinuosos até um playground onde cantigas de ninar
surgem como contraponto à canção principal e uma fogueira flamejante simboliza a
imolação das coisas infantis. Esses adolescentes tão apaixonados tendem a ficar
um pouco melosos de vez em quando, de modo que Sangue de artista se beneficia
da presença mais sisuda de June Preisser, como uma arrogante, ainda que amável,
ex-estrela infantil, e de Margaret Hamilton, no seu melhor estilo Bruxa Má,
como uma velhota que quer meter todos os artistas pestinhas em uma escola
profissionalizante. MR
(1001 FILMES PARA VER
ANTES DE MORRER 121)
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