Direção: George Stevens
Produção: George Stevens
Roteiro: Ben Hecht, baseado no poema de
Rudyard Kipling
Fotografia: Joseph H. August
Música: Alfred Newman
Elenco:
Cary Grant ………………
Cutter
Victor McLaglen
…………MacChesney
Douglas Fairbanks Jr.
…. Ballantine
Sam Jaffe …………………Gunga
Din
Eduardo Ciannelli ………
Guru
Joan Fontaine
……………Emmy
Ainda: Montagu Love, Robert
Coote, Abner Biberman, Lumsden Hare
Indicação ao Oscar: Joseph H. August (fotografia)
A mais pura história de aventura de Hollywood
vem, estranhamente, de um poema de Rudyard Kipling, que forneceu aos
roteiristas Ben Hecht e Charles MacArthur apenas a atmosfera e o personagem
menor do título. O mais famoso registro de uma série de produções da década de
30 que louvam o papel dos ingleses como sustentáculos do fardo do homem branco.
Gunga Din conta a história detrês soldados profissionais (Cary Grant, Douglas
Fairbanks Jr. e Victor McLaglen) na índia. A princípio, o trio parece estar
prestes a se separar, com a proximidade do casamento de um deles - um destino
pior do que a morte neste mundo de valores exclusivamente masculinos.
Felizmente, uma terrível ameaça à comunidade não tarda a aparecer na forma de
uma seita fanática que pratica sacrifícios humanos, os tugues. Duas sequências
de batalha se seguem, encenadas com maestria por Stevens. No clímax do filme,
os três sargentos são aprisionados durante um confronto com os tugues, sendo
usados como isca pelo cruel líder destes para atrair o regimento para uma armadilha.
No entanto, Gunga Din (Sam Jaffe) praticamente ressuscita para tocar sua
corneta e alertar a tropa, que então massacra os fanáticos. O trio volta a se
reunir com seu regimento e juntos celebram o heroísmo do seu companheiro morto.
Feito com o que era um grande orçamento para a época, Gunga Din é um banquete
para os olhos, um dos mais impressionantes filmes de ação já feitos - e o maior
de todos os filmes sobre a camaradagem masculina. RBP
(1001 FILMES PARA VER ANTES DE MORRER 128)
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