segunda-feira, 3 de novembro de 2014

122 1939 A MULHER FAZ O HOMEM (MR. SMITH GOES TO WASHINGTON, EUA)


Direção: Frank Capra
Produção: Frank Capra
Roteiro: Lewis R. Foster, Sidney Buchman
Fotografia: Joseph Walker
Música: Dimitri Tiomkin
Elenco:
James Stewart ………….. Jefferson Smith
Ruth Donnelly ………….. Emma Hopper
Eugene Pallette ………… Chick McGann
Edward Arnold ………….. Jim Taylor
Claude Rains …………… Sen. Joseph Harrison Paine
Jean Arthur ……………….Clarissa SaundersJean Arthur, James siew.n 1
Ainda: Edward Arnold, Guy Kibbee, Thomas Mitchell, Beulah Bondl, H. B. Warner, Harry Carey, Astrld Allwyn, Ruth Donnelly, Grant Mitchell, Porter Hall, Pierre Watkin
Oscar: Lewis R. Foster (roteiro)
Indicação ao Oscar: Frank Capra (melhor filme), Frank Capra (diretor); Lewis R. Foster e Sidney Buchinin
(roteiro), James Stewart (ator), Claude Ralns (ator coadjuvante), Harry Carey (atot coadjuvante), Lionel Banks (direção de arte), Gene Havlick, Al Clark (edição), Dimitri Tiomkin (música), John P. Livadary (som)

A ode de Frank Capra ao sistema de governo americano foi considerada tão incisiva em sua denúncia da corrupção de alto escalão que algumas pessoas em Washington acharam que A mulher faz o homem não deveria ser lançado em um mundo à beira da guerra. Para mostrar como funciona o sistema, Capra precisou demonstrar como ele pode se corrigir. O republicanismo (e não a democracia) é salvo no filme graças aos esforços heroicos de um idealista ferrenho, que, na melhor tradição do individualismo à La Jefferson (do qual é homônimo), se recusa a obedecer a chefes de partido, que passam a planejar sua ruína. Envergonhado, o político governista de fala mansa escalado para desacreditá-lo publicamente confessa a armação. lames Stewart está perfeito como Jefferson Smith, cuja maior qualificação para o cargo é o fato de ele ser incorrigivelmente humilde, um homem que passa seu tempo chefiando um grupo de jovens escoteiros. No entanto, sua simplicidade não se traduz idiotice ou covardia. Primeiro, Smith convence uma mulher cínica (Jean Arthur), convocada para ficar de olho nele, da sua virtude e sensatez. Em seguida, depois de criar problemas ao propor, inocentemente, a construção de um acampamento para jovens no exato local que a "máquina política" quer usar para seu esquema de corrupção, ele se defende contra acusações falsas em um discurso de várias horas que o deixa quase Incapaz de falar ou continuar de pé. Quem desempenha um papel essencial na trajetória de Smith da irrelevância à desgraça e daí para a retaliação é o personagem do senador Joseph Paine (Claude Rains). Ao contrário do líder político Impiedosamente corrupto Jim Taylor (Edward Arnold), Paine é um homem que acredita no sistema americano, mas que foi seduzido por uma política de concessões e clientelismo. Smith só pode ser salvo através da conversão de Paine. O discurso de Smith também só se faz possível por conta da peculiar lei americana da obstrução dos trabalhos, conhecida como fillbuster, que permite ao indivíduo - não a um grupo, o que é muito simbólico - liberdade de expressão ilimitada dentro de regras preestabelecidas. Assim, Smith consegue contra-atacar o grupo que o condenaria, garantindo sua defesa.
Um impressionante exemplo de americanismo, o filme de Capra é repleto de momentos memoráveis, entre eles a sequência que acompanha a turnê do senador recém-chegado pelos monumentos de Washington, incluindo o Lincoln Memorial. RBP
(1001 FILMES PARA VER ANTES DE MORRER 122)

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