Direção: Preston Sturges
Produção: Paul Jones
Roteiro: Monckton Hoffe, Preston Slurgcs
Fotografla: Victor. Milner
Música: Clara Edwards, Sigmund Krumgold
Elenco:
Barbara
Stanwyck …..Jean Harrington
Henry
Fonda …………Charles Pike
Charles
Coburn …… ‘Coronel’ Harrington
Eugene
Pallette ……..Horace Pike
William
Demarest ……Muggsy
Melville
Cooper ………Gerald
Ainda: Eric Blore, Martha O'Driscoll, Janet
Beecher, Robert Greig, Dora Clement, Luis Alberni.
Indicação ao Oscar: Monckton Hoffe (Roteiro)
As três noites de Eva é uma comédia escrachada
clássica e um perfeito exemplo do cinema de Preston Sturges, refletindo a visão
que o roteirista e diretor tem do romance como a maior de todas as trapaças. O
roteiro é repleto de falas extraordinárias, os diálogos são rápidos e espirituosos
e a trama oferece uma inteligente variação da velha e conhecida guerra dos
sexos. O filme começa em um cruzeiro marítimo onde a rica, sofisticada e sedutora
Jean Harrington (Barbara Stanwyck) tenta seduzir o Ingênuo especialista em
cobras Charles "Hopsie" Pike (Henry Fonda) para lhe roubar a fortuna
conquistada com sua cervejaria, a Pike's Ale. Em uma virada na trama altamente
Inverossímil mas ao mesmo tempo deliciosa, a ação passa para a mansão de Hopsie
em Connecticut, onde Jean reaparece como uma herdeira inglesa, Lady Eve Sidwich.
Ela seduz novamente Hopsie e o faz se casar com ela, com a intenção de largá-lo
logo em seguida como vingança por ele tê-la abandonado antes. Porém, no fim das
contas, o tiro sai pela culatra quando ela se apaixona de fato por ele. Em As
três noites de Eva, Sturges consegue driblar boa parte das restrições impostas pela
censura. Tecendo inúmeras referências à história bíblica da Queda do Paraíso,
ele enfatiza a sexualidade de uma maneira que poucos cineastas da época teriam
ousado. As três noites de Eva foi refilmado em 1956 como (o consideravelmente
inferior) O otário e a vigarista, com Mitzi Gaynor e David Niven. Rde
(1001 FILMES PARA VER
ANTES DE MORRER 142)
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