Direção: William Lustig
Roteiro: C.A. Rosenberg,
Joe Spinelli
Produção: Andrew Garroni
e William Lustig, John Packard (Produtor Associado), Judd Hamilton e Joe
Spinelli (Produtores Executivos)
Elenco: Joe Spinelli, Caroline
Munro, Gail Lawrence, Kelly Piper, Rita Montone, Tom Savini
Eu sei, eu sei que
você acha o filme com Elijah Wood do caralho, mas você já assistiu ao original,
o clássico do cinema slasher O Maníaco? É
um daqueles filmes que são um prato cheio para qualquer fã do horror, por
conter um elevado nível de gore, violência desmedida, um personagem
psicopata desequilibrado mental que ataca mulheres e efeitos de maquiagem
incríveis (apesar do seu baixo orçamento), feitos por um Tom Savini no auge.
Escrito por Joe Spinelli, que também faz o papel principal de Frank Zito,
um serial killer mentalmente perturbado por um trauma de infância,
que tem um coleção de manequins femininos no cubículo onde mora e sai pelas
ruas de Nova York durante as noites para matar mulheres, das mais diversas
formas, afim de escalpelá-las e usar seus cabelos como perucas nos manequins. E
é isso. Essa é toda história do filme e tudo que se precisa saber sobre ele na
verdade. O resto é uma sequência de assassinatos brutais e monólogos de Frank
extravasando sua loucura. Mais nada praticamente. Como todo bom
filme slasher que se preze, os personagens secundários estão lá
apenas para serem mortos, cada um de uma forma mais violenta que a anterior.
Tom Savini, o mestre dos efeitos de maquiagem, aqui faz um de seus melhores
trabalhos, pós Despertar dos
Mortos de George Romero eSexta-Feira 13. Mesmo com um orçamento
que era dinheiro de pinga (aproximadamente 350 mil dólares), ele conseguiu
utilizar toda sua técnica e criatividade, para entregar um filme sanguinário e
gráfico. Talvez a mais célebre e impressionante cena de O Maníaco, é
quando o próprio Savini é vítima do psicopata, quando tem sua cabeça explodida
por um tiro de uma espingarda à queima roupa. É de embrulhar o estômago.
ALERTA DE SPOILER:
Outra cena antológica
é no final, quando as manequins de Frank “ganham vida” em uma de suas
alucinações e começam a atacá-lo, quase como um ataque zumbi, e arrancam a sua
cabeça fora com as próprias mãos. É assustadora e espetacular! A atuação de
Spinell também é bastante convincente. Sua aparência e seus trejeitos, além de
suas conversas com espelho e sua delicadeza em tratar dos manequins, simulado
mulheres de verdade, realmente dão um ar terrivelmente assustador ao filme,
repetindo aquele discurso de que mentes insanas criadas pela nossa própria sociedade,
podem ser muito mais assustadoras que qualquer monstro, zumbi ou vampiro por
aí, repetindo o preceito de filmes como Psicose ou O Massacre da
Serra Elétrica. O Maníaco é tosco, independente e quase amador,
mas é um daqueles típicos filmes que pegaram o espírito dos anos 70, como A Mansão da Morte de
Mario Bava, The Toolbox
Murders e O Assassino
da Furadeira, e precedeu o que viria a se tornar um fenômeno no
gênero na década seguinte, com a explosão dos filmes slasher. Voltando lá
ao primeiro parágrafo, no final de 2012 foi lançada a refilmagem de O
Maníaco, com Elijah Wood no papel de Frank. Oi, aquele hobbit singelo de O
Senhor dos Aneis interpretando um assassino depravado? SIM! Ele está
simplesmente espetacular e o remake é um SENHOR filme de terror. Mas o
verdadeiro motivo de sua qualidade é que se trata de uma produção dos franceses
afetados Alexandre Aja e Grégory Levasseur, dupla de Alta
Tensão e Viagem Maldita, entre outros. Ou seja, assim como o
original, o sangue e a violência estão garantidos.
FONTE:
http://101horrormovies.com/2014/04/10/411-o-maniaco-1980/
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