Direção: Kristine Peterson
Roteiro: David J. Schow; Rupert Harvey, Barry Opper
(história)
Produção: Rupert Harvey, Barry Opper; Mark Ordesky
(Produtor Associado)
Elenco: John Calvin, Aimee Brooks, William Dennis
Hurt, Nina Axelrod, Leonardo Di Caprio, Don Keith Opper
Você está ligado por que Leonardo Di Caprio nunca
ganhou um Oscar, né? Por mais que ele tente, e se supere e faça papeis fodas em
filmes fodas, aposto que a galera da Academia que vota nos vencedores, toda vez
que ele concorre ao careca dourado, deve assistir Criaturas 3 e
negar o prêmio para o azarado ator. Mas olha vou falar a real aqui: Criaturas 3 é melhor que Titanic. E olha que o filme é um chute
nos bagos. Todo o “charme” do primeiro e do segundo filme vão para o espaço em
uma típica sequência caça-níqueis, que troca Grover’s Bend por um prédio de
apartamentos, mas recauchuta praticamente as mesmas situações, incluindo aí as
jocosidades das bolas de pelos carnívoras com comida e produtos de limpeza. Uma
família de férias, formada pelo viúvo Clifford (John Calvin) e seus filhos,
Annie (Aimee Brooks) e Johnny (papel dividido pelos gêmeos Christian e Joseph
Cousins, que não são primos, RÁ!) estaciona em uma área para trailers para
trocar o pneu de sua camionete, num local próximo a Grover’s Bend, e lá os
jovens conhecem Josh, papel de Leo, e o caçador de recompensas Charlie (mais
uma vez vivido pelo clone do Arnaldo Antunes, Don Opper), que ainda está na
Terra para livrar o universo de uma vez por todas daquelas pragas espaciais.
Claro que Charlie é dado como louco craqueiro, mas entrega um cristal que avisa
da presença dos Critters para o pequeno Johnny. Voltando para a pocilga em que
vivem, Clifford, Annie e Johnny descobrem que seus vizinhos estão sendo
despejados, para que o ganancioso e insensível senhorio do prédio, Mr. Briggs
(William Dennis Hurt), cujo qual na maior coincidência de todos os tempos é o
padrasto de Leo Di Caprio, possa vender o lugar e faturar uma grana com a
especulação imobiliária e montar um condomínio de luxo. Acontece que durante a
viagem, acidentalmente alguns ovos de Critters foram levados juntos e logo irão
chocar e as criaturinhas espaciais começarão a matar os moradores daquele
conjunto habitacional, e Clifford e seus filhos, Josh, a trabalhadora da
companhia telefônica, Marcia, (Katherine Cortez), a encalhada Rosalie (Diana
Bellamy), o casal de velhinhos Sr. e Sra. Menges (Bill Zuckert e Frances Bay),
precisam fugir e lutar por suas vidas, auxiliados ao sempre desastrado Charlie
que vem ao socorro por conta do chamado do cristal que dera ao garotinho
outrora. Voltam para os efeitos especiais os criadores do visual dos monstrengos
e responsáveis pelos efeitos especiais do primeiro Criaturas, os irmãos Chiodo, aqueles
mesmos de Palhaços Assassinos do
Espaço Sideral. Então no quesito FX, Criaturas 3 continua bem servido, e as bolas de pelos
continuam ameaçadoras com seus olhos vermelhos, dentes pontiagudos, espinhos
venenosos e aquele característico movimento do Sonic para correr atrás de suas
vítimas. Criaturas 3 também
foi filmado junto do vindouro Criaturas
4, os dois ao mesmo tempo, para economizar tempo e grana. Por isso
aquele final vagabundo, onde durante os créditos, vemos Charlie tentando
localizar os últimos ovos de Critters no porão do prédio, e alertado por seus
superiores intergalácticos (aí em uma ponta Terrence Mann como Ug, o outro famoso
caçador de recompensas, conhecido da geral desde o primeiro filme) de que se
ele fosse destruído, a raça seria extinta de vez do universo, e por isso o ovo
deveria ser preservado e levado de volta para a nave. Daí o filme acaba
toscamente com um TO BE CONTINUED, e somos levados ao pavoroso quarto filme que
encerrou a franquia.
FONTE: https://101horrormovies.com/2015/02/24/615-criaturas-3-1991/
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