Direção:
Tay Garnett
Produção:
Carey Wilson
Roteiro:
Harry Ruskln, baseado no livro de James M. Cain
Fotografia: Sidney Wagner
Música: George Bassman
Elenco:
Lana Turner ………Cora Smith
John Garfield ……..Frank Chambers
Cecil Kellaway ……Nick Smith
Hume Cronyn …….Arthur Keats
Leon Ames ………..Kyle Sackett
Audrey Totter ……..Madge Gorland
Ainda: Alan
Reed. Jell York
Lana
Turner jamais esteve tão atraente como no papel de Cora Smith, que se casa com um
homem mais velho insosso (Cecil Kellaway) para escapar da pobreza, mas que, profundamente
insatisfeita, sucumbe à sua atração por Frank Chambers (John Garfield), um
jovem andarilho. Como muitos filmes noir, o relacionamento do casal malfadado depende
de um crime, o assassinato do marido de Cora. Com a ajuda de um advogado
inescrupuloso, a dupla é inocentada. No entanto, eles não conseguem encontrar a
felicidade, pois Cora é morta em um acidente de carro e Frank é executado por
este "crime". Os enquadramentos claustrofóbicos de Tay Garnett
enfatizam o aprisionamento dos amantes mortais e a mise-en-scène melancólica e
proibitiva do filme é o cenário perfeito para sua trama sinistra. Com seu figurino
branco e glamourizada pela iluminação, Turner se torna o centro visual da
história, baseada no romance de James M. Cain publicado na década anterior.
Cora não é uma femme fatale comum.
Seus sentimentos por Frank são verdadeiros, e não uma manipulação ardilosa. O
destino bote à sua porta reflete a cultura da Depressão de 1930, com muitas de suas
cenas se passando em um restaurante de beira de estrada que mantém sua respeitabilidade
por um fio, um símbolo pungente de desenraizamento e falta de oportunidades. A
narrativa em flashback combina com o pessimismo onipresente dos filmes noir,
dos quais este é, com justiça, um dos mais célebres exemplos. RBP
(1001 FILMES PARA VER
ANTES DE MORRER 185)
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