Direção:
Anatole Litvak
Produção:
Robert Bassler, Anatole Litvak, Parryl F. Zanuck
Roteiro:
Millen Brand, Frank Partos, baseado no livro de Mary Jane Ward
Fotografia:
Leo Tover
Música:
Alfred Newman
Elenco:
Olivia
de Havilland …Virginia Stuart Cunningham
Mark
Stevens ……….Robert Cunningham
Leo
Genn ……………Doutor Mark Kik
Celeste
Holm ……….Grace
Beulah
Bondi ………Sra. Greer
Lee Patrick …………Asylum Inmate
Ainda: Helen Craig, Heulah Bondi, Howard Freeman,
Natalie Schäfer, Katherine Locke, Minna Gombell
Indicação
ao Oscar: Robert Bassler, Anatole Litvak (melhor filme), Anatole Litvak (diretor),
Frank Partos,
Milien
Brand (rotelro), Olivia de Havilland (atriz). Alfred Newman (música)
Um
dos produtos mais impressionantes da guinada de Hollywood em direção a um maior
realismo no pós-guerra é esta abordagem brutalmente honesta de Anatole Litvak
sobre a doença mental e seu tratamento nos sanatórios modernos, cujos horrores
incluem a ala superlotada em que os incuráveis são confinados - a "cova da
serpente" do título. O filme apresenta uma visão mais equilibrada dos
distúrbios mentais do que muitos filmes mais recentes, entre eles o muitas
vezes louvado Um estranho no ninho (1976). Virgínia Cunningham (Olívia de
Havllland) parece, a princípio, uma psicótica incurável, porém, com o
tratamento de Mark Kick (Leo Genn), um médico compassivo, ela consegue se
submeter a uma "cura pela fala". Flashbacks mostram uma infância na qual
lhe foi negado não só o amor da mãe como também a atenção do pai, que morreu quando
Virgínia era muito jovem. Ela também sofre com a morte do homem que ama, pela
qual acredita ser responsável. Sob os cuidados do Dr. Kick, ela se eleva a "melhor
paciente" da ala, apenas para ser molestada lá dentro por uma enfermeira
tirânica. O mau comportamento subsequente de Virgínia a coloca na "cova da
serpente"; porém essa experiência aterrorizante se mostra estranhamente
terapêutica. Por fim, ela recebe alta, finalmente compreendendo como seus
sentimentos de culpa são irracionais. A maneira como o filme mostra o terror
pelo qual a doença de Virgínia a faz passar é memorável. O realismo otimista de
A cova da serpente contrasta com as soluções pseudofreudianas de outros filmes
da época, incluindo Quando fala o coração (1945), de Hitchcock. K BP
(1001 FILMES PARA VER
ANTES DE MORRER 208)
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