domingo, 25 de janeiro de 2015

991 2006 BORAT: O SEGUNDO MELHOR REPÓRTER DO GLORIOSO PAÍS CAZAQUISTÃO (BORAT: CULTURAL LEARNINGS OF AMERICA FOR MAKE BENEFIT GLORIOUS NATION OF KAZAKHSTAN, EUA)


Direção: tarry Charles
Produção: Sacha Baron Cohen, Jay Roach
Roteiro: Sacha Baron Cohen, Anthony Hlnes, Peter Baynham, Dan Mazer
Fotografia: luke Gelssbuhler, Anthony Hardwick
Música: Erran Baron Cohen
Elenco: Sacha Baron Cohen, Ken Davitian, Luenell

Indicação ao Oscar: Sacha Baron Cohen, Anthony Hines, Peter Baynham, Dan Mazer, Todd Phillips (roteiro)

Caracterizado como um membro da elite do Cazaquistão, Borat Safdiycv (Sacha Baron Cohen) é metade inocência superficial e metade intolerância inflexível. Alto, magro, bigodudo e ávido por agradar, sua gíria meio mal digerida, seu anti-semitismo e suas ideias pré modernas sobre o comportamento socialmente adequado permitem que Borat banque o palhaço. Mas essas mesmas características exageram as circunstâncias, fazendo com que pessoas não reconheçam a interpretação de Baroncomo um fato. Entre os excessos de Borat estão: um saco de cocô que é trazido â mesa num jantar de finos convidados no Sul dos Estados Unidos; um fâ de rodeios que sugere que todos os homossexuais sejam eliminados da face da Terra; três universitários bêbados que falam indecorosamente sobre as mulheres e os diferentes grupos raciais; o político Alan Keys participando de uma entrevista que, na realidade, é uma emboscaria; Borat e seu melhor amigo, Azamat (Ken Davitian), lutando nus, sua genitália balançando no ar; Pamela Anderson seqüestrada na noite de autógrafos de seu livro. Dirigido por Larry Charles, Borat é extremamente perspicaz quanto a mostrar a visão americana de que os Estados Unidos são um país único. Ao assistirmos a esse caipirão vagar pelo mundo, descobrimos que ele é ao mesmo tempo um jeca e um filósofo; a força das suas aventuras cai sobre os seus entrevistados, que se creem superiores mas terminam por se expor como mercadores do ódio e verdadeiros tolos. Muito do sucesso do filme se deve aos co-autores Anthony Hlnes, Peter Baynham e Dan Mazer, que ajudaram Baron Cohen a escrever o texto. Sua adaptação do personagem Borat, a partir de Da Ali G Show, comprova a existência de uma moldura versátil onde se pode pendurar cenas improvisadas, cuja razão é encontrara brecha entre os ideais americanos de abertura e a realidade dos conflitos culturais, onde o cômico vira trágico. GC-0
(1001 FILMES PARA VER ANTES DE MORRER 991)

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