Direção: Richard
Schenkman
Elenco: David Lee
Smith, John Billingsley, Ellen Crawford
Sinopse:
Na
festa de despedida do professor John Oldman (David Lee Smith), ele
surpreendentemente muda o rumo da festa ao decidir contar para seus amigos que
tem 14 mil anos.
É
quando começa um debate histórico, científico e religioso entre Oldman e seus amigos.
Baseado na obra do escritor Jerome Bixby.
O
filme se concentra no misterioso comportamento de John Oldman (David Lee
Smith), um professor acadêmico que a cada dez anos muda de contexto, deixando
tudo para trás.
Cansado
de guardar esse misterioso segredo, antes de partir da academia onde leciona,
convida seus colegas para uma reunião em sua casa, onde irá revelar pela
primeira vez o que está por trás de seu comportamento obscuro.
Uma história que transcende o tempo e espaço...
Uma história que transcende o tempo e espaço...
Numa
noite fria numa cabana distante, o Professor John Oldman reúne os colegas da
sua maior confiança para uma questão extraordinária:
“E
se um homem do Alto Paleolítico tivesse vivido até os dias de hoje?“, pergunta
John Oldman para o grupo de amigos, todos professores universitários.
Obviamente,
eles pensam que trata-se de um exercício de imaginação, ou o início do que
seria um apanhado de ideias para escrever um romance de ficção
científica.
A
questão é que quando John Oldman faz esta pergunta para os amigos durante sua
festa de despedida, ele na realidade queria começar a explicar as razões pelas
quais tinha que deixar a cidade depois de 10 anos vivendo lá.
O
motivo principal? John Oldman é este homem que nasceu no Alto Paleolítico e
continua vivo, ele é um imortal que já caminha pela Terra há mais de 14.000
anos!
Um
antropólogo, um biólogo, uma literata cristã, um arqueólogo e um psicólogo
discutem essa hipótese, sempre com John lhes propondo cenários em que ele sobreviveu
por todo esse tempo.
Será
Oldman verdadeiramente Cro-Magnon ou apenas louco? Agora um homem irá forçar
estes cientistas e estudiosos a confrontarem as suas próprias noções de
história, religião e humanidade, conduzindo tudo a uma revelação final que
poderá abalar o seu mundo para sempre!
Interações
com Buddha, uma revelação sobre Jesus, a vida antes da civilização e o
surgimento da civilização.
O
Homem da Terra é um filme de ficção científica de baixíssimo orçamento, onde o
interesse e o ponto alto ficam todos no genial roteiro de Jerome Bixby.
É interessantíssimo o relato que John Oldman (David Lee Smith) faz de suas andanças através dos tempos e do papel que representou em alguns acontecimentos marcantes, para perplexidade dos outros professores universitários, os quais julgam-no um fantasista mas ficam fascinados com a verossimilhança de tudo que ele diz.
É interessantíssimo o relato que John Oldman (David Lee Smith) faz de suas andanças através dos tempos e do papel que representou em alguns acontecimentos marcantes, para perplexidade dos outros professores universitários, os quais julgam-no um fantasista mas ficam fascinados com a verossimilhança de tudo que ele diz.
A
ação se passa toda na casa de John, e a maioria das cenas foram feitas na sala,
com os personagens sentados conversando, lembrando um pouco uma forma mais
teatral de contar uma história.
Não
espere uma grande fotografia e belas cenas desse filme, mas sim uma excelente
história que vai lhe fazer pensar na vida, no universo e tudo mais, por um bom
tempo.
Sendo
um filme sem qualquer ação de montagem, surpreende pela capacidade que tem de
nos entreter com questões existenciais e filosóficas.
De
uma maneira muito natural, John Oldman vai desfazendo várias ideias erradas
sobre o que é viver tanto tempo. E numa troca de ideias constante entre um
conjunto de personagens escolhidas a dedo, ele chega a questionar um dos
pilares da religião cristã!
A
trama é excelente, e o expectador se sente tão frustrado quanto os personagens
coadjuvantes, ao também não encontrar meios de refutar o professor
pré-histórico, dessa forma tendo de aceitar que ele diz a verdade ou
simplesmente desacreditá-lo sem argumentos para tal.
É
um filme ímpar que pode motivar uma boa discussão sobre o tema do sentido da
existência. Além disso, pode contribuir para alargar a cultura saindo dos
lugares-comuns do cinema de ação e entretenimento.
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